Da educação à educação química: Uma imprescindível viagem

Abstract

O Art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) estabelece que a Educação “[...] tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A formação da cidadania é auxiliada pela educação, porém, esta não é o único meio para efetivá-la. O indivíduo pode conquistar a cidadania atuando em diferentes instituições que compõem a sociedade. Santos e Pacheco (2000, p. 47), afirmam que: “Considerando que a cidadania se refere à participação dos indivíduos na sociedade, torna-se evidente que, para o cidadão efetivar sua participação comunitária, é necessário que ele disponha de informações” que podem ser oferecidas diretamente pelo conjunto de conhecimentos sistematizado, com coerência interna e externa, em seu espaço-tempo- histórico. Nesse sentido, no intuito de colaborar com a construção de concepções de estudantes acerca do processo educativo, efetivou-se uma incursão na história da educação em busca das principais ideias que serviram de base para formulação de modelos que vigeram desde o século XVI até a contemporaneidade. O objetivo da exploração foi colocar no mesmo lócus alguns modelos educacionais para facilitar a busca de informações necessárias à formação inicial de professores de ciências naturais, em particular, de química, sobretudo, na área da Educação Química, considerada pelos seus teóricos como química cidadã.