O ensino da linguagem de programação para aprendizagem de crianças dos anos iniciais

Abstract

Este é um estudo ancorado na abordagem qualitativa, do tipo exploratória, com características colaborativas, em que utilizamos a interface Code.org, através do movimento Hora do Código, em uma turma multi-seriada composta por estudantes do 2º e 3º dos anos iniciais, em uma escola pública na zona rural de Esperança-PB, ocorrendo no primeiro semestre de 2024, com a intervenção colaborativa nos dias 20 e 21 de maio. A integração da linguagem de programação para o ensino de crianças, por meio de jogos digitais e atividades desplugadas, visa desenvolver habilidades como raciocínio lógico, pensamento computacional e resolução de problemas. O objetivo geral da pesquisa reside em aplicar e analisar a linguagem de programação no processo de ensino e aprendizagem de crianças nos anos iniciais, através de jogos voltados para a programação, na intenção de promover o desenvolvimento do pensamento lógico e da resolução de problemas. Neste sentido, apoiamo-nos nos estudos de Wing (2006), Ibiapina (2008), Papert (1994), Kenski (2003) e Brackmann (2017), dentre outros, para o embasamento da análise e coleta de dados aqui apresentados. Concluímos que o ensino de programação nos anos iniciais revela-se desafiador, porém essencial para o futuro das crianças, exigindo esforços conjuntos do governo e da sociedade para torná-lo acessível e atrativo. A pesquisa qualitativa destacou a necessidade de recursos tecnológicos adequados, apesar do comprometimento dos educadores. As atividades desenvolvidas evidenciaram inicialmente dificuldades, como a falta de eletrônicos funcionantes, mas demonstraram resultados positivos, ressaltando a importância da inovação e do dinamismo no ensino. Em suma, o ensino de programação com este grupo, nos apresentou tais aspectos, como desenvolver o pensamento computacional, o raciocínio lógico, a criatividade e o trabalho em grupo, mas também prepará-las para os desafios tecnológicos futuros, promovendo autonomia e protagonismo na relação de aprendizagem.