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A relação da família com a escola é fundamental para o desenvolvimento do aluno. Sendo
assim, espera-se que a escola seja um ambiente livre de qualquer preconceito ou
discriminação. O presente trabalho tem como objetivo discutir a homoafetividade na escola,
uma vez que as questões de gênero perpassam toda a História, chegando até os dias atuais, e
que a sexualidade encontra‐se inserida nos corpos e espaços escolares. Nesse sentido, a
presente pesquisa, de cunho qualitativo, teve por objetivo analisar como os professores e a
equipe escolar lidam com a homoafetividade. Através da aplicação de um questionário com
professores da rede municipal e estadual da cidade de Boa Vista-PB. A fundamentação teórica
contemplou os estudos de Butler (2010), Louro (1997, 1998, 2004,2008), Miskolci( 2012),
Zambrano (2006). Foi possível obter resultados que apontaram a essência de resistência dos
profissionais da escola em relação à homossexualidade e, consequentemente, a
homoafetividade, que, em suas respostas, propagaram discursos preconceituosos e
intolerantes em relação à temática. No entanto, muitas vezes a escola parece não saber lidar
com estas situações que envolvam a homafetividade. É preciso que fique claro, para os
educadores e educadoras que assumem as diferentes funções dentro da escola, que assumir a
orientação sexual, seja ela qual for, é um DIREITO da pessoa. Desrespeitar tal direito implica
em punição. Assim, consideramos que a nossa pesquisa permitiu traçar um cenário sócio
educativo acerca do tema. |
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