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Alberto Caeiro, considerado o mais importante dos heterônimos de Fernando Pessoa,
tem sua obra marcada por questionamentos perturbadores a respeito da vida, da morte e
sobre ele mesmo. O poeta “antimetafísico” retrata em uma obra simples, mas não
simplória, O Guardador de Rebanhos, que pensar não é algo imprescindível, muito
pelo contrário; sua insistência em negar o pensamento revela muito mais do que suas
sensações, pois ele nega os conceitos filosóficos preestabelecidos e recria o mundo
através das suas sensações; o sentir expresso pelos sentidos – sobretudo o olhar – em
vez de pelos sentimentos, faz o poeta da Natureza mergulhar em novas perspectivas,
enxergando sempre novas possibilidades, desfrutando a vida de forma plena, sem
pragmatismo, porque, para Caeiro, o essencial não é invisível aos olhos. Para escrever
este trabalho, foi utilizado o apoio teórico de Moisés (2008), Tavares (2003) e
Cavalcanti Filho (2011). |
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