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A presente pesquisa teve como objetivo analisar os limites e as possibilidades de atividades
que levam em consideração as fases sequenciais do modelo Van Hiele, a partir de modelos
arquitetônicos, na apreensão do conceito de Simetrias e Isometria com alunos do Ensino
Médio. Na experiência exploramos os conceitos de transformação no plano, trabalhados a
partir de modelos da arquitetura histórica local presentes nas fachadas das casas tombadas
pelo patrimônio histórico do Município de Monteiro - PB, que se destaca por sua estética
predominantemente geométrica. Os resultados que apresentamos são frutos de um trabalho
desenvolvido com um grupo de alunos voluntários do 3º ano do Ensino Médio de uma escola
pública do município. Utilizamos como principais fundamentos teóricos os trabalhos de Rêgo
et al (2006) que trata do conceito de simetria, artigo de Crowley (1994) sobre o modelo Van
Hiele. Além disto, utilizamos como material de apoio para a construção dos conceitos,
atividades propostas pelo Projeto Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
presentes na publicação de Nasser e Sant´Anna (2010), que utiliza também como estratégia o
modelo Van Hiele. Baseamo-nos, sobretudo, nas fases sequenciais apontadas também pelo
modelo Van Hiele, que leva em consideração o progresso espontâneo dos estudantes. A
pesquisa mostrou dentre outros aspectos que as atividades mediadas por modelos reais
contribuem para aprendizagem dos conceitos geométricos e implicam em mudança no nível
de abstração. Apontamos como estudos futuros investigações acerca do papel das fases
sequenciais do modelo Van Hiele nas interações de sala de aula, além de um aprofundamento
teórico sobre apreensão dos conceitos estudados. |
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