dc.description.abstract |
O espaço urbano brasileiro é fortemente marcado por uma intensa disparidade, abrangendo as questões econômicas e também culturais. Nesse contexto, o presente trabalho discute a representação desse espaço urbano, no conto “Volte outro dia” do autor Marcelino Freire, publicado na sua obra Angu de Sangue (2000). O estudo teve como propósito provocar algumas reflexões acerca da marginalização e da segregação de grupos sociais, tomando como referência o mendigo narrado no conto, que representa tantas outras pessoas que são excluídas de um convívio social, no qual o outro, nem se quer, sensibiliza-se com as necessidades do próximo. Corroborando com esse pensamento, tomou-se como fundamento teórico a autora Dalcastagnè (2012), a qual contribuiu para um entendimento da forma como a cidade é exteriorizada na literatura brasileira atual. Outros teóricos como Gancho (1997), Santos e Oliveira (2001) contribuíram para a definição do espaço nas narrativas, assim como Chevalier et al. (2012) colaboraram com dicionários de símbolos que ajudaram a dar clareza a determinadas palavras do texto em estudo. Essa pesquisa teve um método de abordagem bibliográfica e qualitativa. Dessa forma, o presente trabalho procurou fazer com que o leitor debata e reflita sobre a problematização social, e que essas reflexões sirvam para alcançar soluções relevantes, a fim de que casos como esse do conto “Volte outro dia”, do escritor Marcelino Juvêncio Freire, sejam minimizados, buscando-se sempre uma sociedade justa e igualitária. |
pt_BR |