Meditação e ressocialização, um diálogo possível: versando sobre o retorno ao self

Abstract

Este trabalho trata da meditação como forma de auxiliar na ressocialização dos apenados. Busca compreender o modelo de sociedade na qual estamos inseridos. Observa o meio econômico e político. Dá ênfase as prisões e a sua população esquecida. Trata da ressocialização como uma necessidade e algo que carece do olhar e do comprometimento de todos. Percebe que o respeito as subjetividades do indivíduo é imprescindível. Acredita que o acesso a educação, saúde, moradia digna, arte e cultura, podem ajudar a libertar os seres humanos. Estuda o ordenamento jurídico e tece indagações de como dar eficácia a lei de execução penal. Vê na meditação uma maneira para modificar e melhorar a estrutura interna e externa. Para um melhor entendimento da atuação e eficácia dos cursos de meditação nos cárceres, realizou-se uma pesquisa de mídia, artigos e bibliografias para embasar o presente trabalho. Faz-se uma assimilação da vivência na Tihar Prison e no presídio de segurança máxima Donaldson com a meditação, como forma de integrar e ressocializar o detento. Tem o objetivo de trazer a meditação como fonte de ressocialização para os presídios brasileiros. Depreende que a humanidade pode ser restaurada, quando existe o comprometimento com o coletivo. Desvela que o empoderamento tem força para levantar as cancelas do mundo. Tem a meditação como ponte para que o equilíbrio do microcosmo humano aconteça e possibilite ter-se condições dignas para colaborar com a manutenção e preservação do macrocosmo. Busca no retorno e no encontro com o self a unidade, harmonia e o bem-estar.