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O presente estudo tem como objetivo discutir o espaço/tempo do brincar na Educação Infantil, considerando as suas dimensões constitutivas. A pesquisa, do tipo qualitativo, molda-se como um estudo de caso, realizado em uma creche municipal de Campina Grande-PB. Tivemos como foco o que dizem os discursos de uma professora sobre o espaço/tempo do brincar no contexto da referida instituição. Para isso, tomamos como base os discursos anunciados por uma professora de uma creche municipal de Campina Grande-PB. Como suporte teórico, tivemos os estudos de Borba (2009), Brougère (2001/2002), Cunha (1994) Maluf (2001), Redin (1998), dentre outros, bem como alguns documentos oficiais. Neste estudo, partimos do princípio de que o brincar é o eixo estruturador do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, sendo esta uma atividade por excelência, seja de forma espontâneo ou didatizada. Nesse sentido, o ato de brincar traz benefícios a todas as crianças, uma vez que proporciona momentos de alegria, de diversão e, consequentemente, uma aprendizagem prazerosa A pesquisa foi realizada no dia 02 de setembro de 2016 em uma escola municipal localizada no município de Campina Grande – PB. A referida pesquisa nos mostrou que o ato de brincar não significa apenas um passatempo, mas como uma das formas mais importantes da criança significar e ressignificar o mundo que a cerca, além de possibilitar o desenvolvimento motor, afetivo, social e cognitivo, proporcionando à criança oportunidade de vivenciar sua infância prazerosamente. No entanto, compreendemos, a partir do discurso da professora, que o brincar ainda não ocupa um espaço/tempo de excelência, como preconiza os documentos oficiais que norteiam a Educação Infantil. |
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