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O presente trabalho tem como objetivo analisar as condições da liberdade feminina no conto "Mentira de amor", do autor cearense Ronaldo Correia de Brito. Elaboraremos, para tanto, uma pesquisa à luz das teorias de gênero, que exponha o quanto a referida narrativa busca retratar as identidades sociais femininas, com vistas a estudar a maneira como a mulher, na atualidade, tem sido violentada pelos estereótipos de uma sociedade patriarcal. Este estudo está baseado na hipótese de que Brito (2009), através da literatura, constrói percursos temáticos, simbólicos e figurativos que podem facilitar a compreensão do leitor da realidade opressora, de cunho falocentrista, na qual a mulher está inserida. Desta maneira, proporemos um estudo organizado em três etapas: primeiramente, apresentaremos uma visão panorâmica do arquétipo da mulher na sociedade patriarcal; no segundo, analisaremos como esta imagem se configura (ou não) no conto supracitado; e, por fim, no terceiro instante, apontaremos os resultados a partir da pesquisa realizada. Como meio de fundamentar a discussão, faremos uso do seguinte suporte teórico: Badinter (2011), Adiche (2015), Silva (2010), dentre outros. Esperamos, para tanto, que, ao fim desta pesquisa, vejamos o quanto a realidade é referência para a literatura, neste trabalho, em específico, através da representação do espaço feminino. |
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