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Ao discutirmos sobre a formação de leitores, especificamente sobre o papel da
escola nessa formação, acreditamos que, se desde o início for dada aos alunos
e às alunas a oportunidade da leitura plena, aquela que desvenda, que revela,
que lhes possibilita uma visão crítica do mundo e de si mesmo; se lhes for dada
a oportunidade da leitura verdadeiramente plena, uma nova ordem de cidadãos
poderá surgir e, dela, uma nova configuração de sociedade. Este artigo é
consequência de um estudo de caso, realizado no Curso de Pedagogia, em
específico, no Componente Curricular Leitura e Elaboração de Textos - LET,
em uma turma de segundo período, oferecido pela Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB). A pesquisa ocorreu durante o período letivo 2015.2 e foi
realizada com 25 estudantes dos quais apenas 7 tiveram suas narrativas
registradas neste no trabalho. Essa pesquisa tem como objetivo analisar
hábitos de leituras de alunos recém ingressos no ensino superior, verificando,
assim, o nível de desenvolvimento da leitura dos sujeitos da pesquisa. No que
se refere aos procedimentos metodológicos, esta pesquisa trata-se de um
estudo de caso, de natureza exploratória, e conta com narrativas escritas como
instrumentos de coleta de dados que apontam para a urgente necessidade de
repensar as práticas de leitura na escola para que esta possa cumprir o seu
papel de formar leitores críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
Fundamentando em pesquisas de Barbosa (2004), Cagliari (1993), Cunha
(2007), Ferreira (2002), Silva (2007), Vieira (199), dentre outros. O ato de ler e
o de aprender são duas realidades muito próximas, portanto indissociáveis,
interferindo-se mutuamente. Dominar a leitura conduz o aluno ao
conhecimento. |
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