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O presente estudo trata do tema Etnomatemática, tomando como corpus os conhecimentos matemáticos produzidos em algumas profissões populares, para uma leitura dos elementos que permitam averiguar se profissionais, como pedreiro, doméstica, agricultor, marceneiro e feirante, sabem que produzem e utilizam matemática em seu dia a dia. Buscamos descrever também, como os saberes matemáticos adquiridos e praticados no dia a dia podem contribuir para o ensino e aprendizagem de matemática nas escolas, questão esta que norteia a nossa pesquisa. Para isso, valemo-nos dos estudos teóricos que nos propiciaram as informações necessárias sobre a etnomatemática, como os desenvolvidos por Ubiratan D`Ambrosio, idealizador do programa etnomatemática, que apresenta em Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer (1998) e em Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade (2007), dentre outros estudos, os quais nos fornece valiosas contribuições ao conceito de Etnomatemática, sendo a base teórica principal da nossa pesquisa. A pesquisa realizada aqui foi do tipo qualitativa e interpretativa, a partir de observações feitas em um estudo de caso. A partir da análise dos dados, observamos que os sujeitos entrevistados têm pouca ou nenhuma consciência de que sabem e utilizam a matemática em seu cotidiano. Dessa forma, com a realização dessa pesquisa fica evidente que os conhecimentos matemáticos adquiridos fora do ambiente escolar são tão importantes quanto os conhecimentos formais e que a valorização dos mesmos pode proporcionar uma visão mais completa da Matemática. |
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