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Neste trabalho abordamos uma importante temática dentro do contexto escolar: a escrita na
Educação Infantil. Como sabemos, uma das principais tarefas da escola é ensinar a ler e
também escrever, não esquecendo os demais eixos temáticos a serem
trabalhados, associado ao cuidar essas crianças do mundo que as cerca, ao menos por algumas
horas. Percebendo as dificuldades com as quais as crianças se deparavam ao serem inseridas
em práticas pedagógicas desvinculadas de suas vivências, repletas de atividades mecânicas
com vistas a uma alfabetização (precoce), buscamos, então, observar turmas de Educação
Infantil em unidades de ensino da rede pública e da privada a fim de verificar como é
desenvolvido o trabalho com a linguagem escrita nestes espaços. Para tanto, escolhemos uma
instituição da rede pública e uma da rede privada de ensino, sendo observada uma turma de
Pré II em cada uma destas unidades. Constatamos que as crianças das duas escolas
vivenciaram práticas distintas de ensino da língua escrita, no entanto, em ambas, prevalece
um ensino mecânico, baseado na repetição, memorização, reforço, tendo como meta, preparar
essas crianças para a alfabetização, que não é o foco e finalidade das turmas de Educação
Infantil. Fundamentamos teoricamente nosso trabalho e análise de dados em autores como
Ariés (1981), Froebel citado por Arce (2002), Ana Teberosky e Emília Ferreiro (1985),
Vygotsky (1998), Luria (2002), Kato (2010), Ferreiro (1987) e Morais (2003), Brandão e
Rosa et. al (2010), Melo (2004), Kleiman (2009), Kato (2010), Smolka (1996), e as diretrizes
de como efetuar esse trabalho segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil vol.3 (BRASIL, 1998), dentre outros. |
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