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O rádio é um dos primeiros veículos de comunicação de massa que se consagrou com sua importância para a formação da sociedade. Considerando a perspectiva da programação como uma teia que prevê relações entre seus atores e seu contexto, identificamos no rádio um papel mais ativo e proeminente na relação entre o ouvinte e sua fé. As mutações no conteúdo das rádios religiosas, trazendo o tema para o cotidiano e para os momentos de lazer do fiel e permitindo que a religião apresente-se diagonalmente na programação, denotam esta mudança de paradigma. A religião explora o diálogo e a proximidade característicos do rádio e insere-se em produções antes alheias a ela, como o jornalismo, a música e os já tradicionais cultos. Com esta coordenação entre o tradicional e o inovador, a evangelização reveste-se de mídia, converte-se da tradicional igreja, em um diálogo próximo, ainda que mediado e midiatizado, fundamental para a conquista e fidelização dos sujeitos. Observando esses pressupostos, produzimos um programa religioso no formato radiofônico para uma radio comercial, trazendo informações a população, realizando serviços de utilidade pública, divulgação de músicas de compositores locais e nacionais, e principalmente estreitar o relacionamento com esse público, criando laços de afetividade. |
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