Resumo:
O número de pessoas contratadas com deficiência auditiva está cada vez maior nas organizações. É um grande desafio para as empresas buscar a melhor maneira de como se comunicar com os deficientes auditivos no ambiente organizacional e se preparar para conviver com essas diferenças. O objetivo geral é analisar a percepção dos deficientes auditivos com relação ao mercado de trabalho para PNE’s. A pergunta que orienta a pesquisa indaga sobre como os deficientes auditivos percebem o mercado de trabalho e sua inserção nas organizações? O artigo fundamenta-se em pesquisa com característica descritiva, exploratória e de campo. A metodologia utilizada é do tipo de pesquisa quali-quantitativa, o instrumento utilizado foi um questionário contendo 13 questões fechadas, de acordo com o modelo proposto pela FEBRABAN – baseado no modelo de gestão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho (2006), o universo da pesquisa é composto por deficientes auditivos e a amostra corresponde a 25 respondentes, que trabalham de carteira assinada no município de Campina Grande. O resultado indica que o deficiente auditivo percebe que o mercado de trabalho ainda está despreparado para receber pessoa com este tipo de deficiência. É responsabilidade da empresa contratar um profissional qualificado que saiba se comunicar com os deficientes auditivos. Logo é de extrema importância, que na empresa tenha no mínimo um intérprete de Libras, que facilite a comunicação entre a empresa e o deficiente auditivo, promovendo assim, ações e criando um ambiente organizacional que respeite as limitações e facilite o convívio social.
Descrição:
COSTA, K. G. A percepção dos deficientes auditivos em relação ao ambiente organizacional. 2016. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2016. [Artigo]