A perspectiva de uma ressignificação da práxis: da educadora alfabetizadora no processo de ensino e aprendizagem da criança com necessidade especial

Abstract

A educação é algo que o indivíduo adquire bem antes de frequentar a escola e, ao fazer parte da mesma, desvela e aprimora suas capacidades cognitivas, motoras, entre outras, e é um processo que se estende durante toda sua vida, transformando a maneira de ver e agir na sociedade. Todavia são poucos os que compreendem e contribuem de forma significativa para essa instrução sistematizada que envolve os processos de leitura e escrita. Com a finalidade de investigar as contribuições que a alfabetização promove a criança com Paralisia Cerebral – PC, na perspectiva da decodificação, compreensão e no contexto de uso social da língua portuguesa, bem como os caminhos que o trabalho da professora alfabetizadora é trilhado para se chegar à alfabetização da criança com Paralisia Cerebral – PC. Neste contexto surgiu a questão que nos levou a refletir sobre até que ponto o processo de alfabetização da criança com Paralisia Cerebral – PC inserida no ensino regular é desenvolvida por parte da educadora na perspectiva de uma ressignificação de suas práxis. Intentamos, então, analisar como está sendo desenvolvida a alfabetização no ensino regular em escola da rede municipal de ensino da cidade de Campina Grande – PB, em uma turma de 3° ano do ensino fundamental I. Por meio dos dados coletados pretendemos descobrir que metodologias e recursos são utilizados na prática docente com alunos especiais. Utilizamos como um referencial teórico o documento de 2004 “O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, o Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva” entre outros referenciais teóricos. Para tanto, nos ancoramos em autores como Casimiro (2005); Soares (2016); Mortatti (2000) e outros.