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A partir dos anos 90, a inclusão social ganha mais força no Brasil e no mundo através de leis
como: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração da Salamanca, a
Constituição Brasileira e etc. Apesar disso, o Brasil enfrenta atualmente grandes problemas
em relação à educação inclusiva surda, como, por exemplo: a pouca quantidade de professores
que falam a língua de sinais, á falta de recursos e metodologias específicas para esses alunos,
ainda se constata a falta de preparação dos profissionais da educação em relação a esse
assunto devido à má formação, falta de interesse e a falta de capacitação. A falta de
conhecimento do professor sobre o aluno surdo, que é diferente, não favorece a prática de um
ensino inclusivo que tratam todos a cada um. Diante desta realidade, este trabalho tem como
objetivo investigar as crenças de uma professora de inglês identificadas através de uma
entrevista formal gravada a fim de analisar as possíveis implicações e causas dessas crenças
no contexto de ensino-aprendizagem de LI em uma escola inclusiva de Campina Grande-PB –
onde a professora trabalha - com a presença de um intérprete e um aluno surdo. A pesquisa é
um estudo de caso e qualitativa, pois parte da análise de um caso real de uma professora que
narra e comprova a nossa hipótese de que a falta de formação e de aprofundamento teórico
corrobora para a influência de crenças que auxiliam para prática de um ensino não-inclusivo,
mas partindo do pressuposto de que a experiência da professora auxilia na obtenção dos
conhecimentos relacionados ao aluno surdo, mas que por si só não resolve a questão da
inclusão de surdos no Brasil. Para isso, nos apoiaremos nos teóricos que dissertam acerca da
educação surda (GESSER, 2006); (CAMPOS, 2008); (CAMPELO, 2007); (SKLIAR, 1997),
sobre crenças (BARCELOS e ABRAÃO, 2006); sobre ensino-aprendizagem (SOUZA e
LOPES, 2009). (OLIVEIRA E PAIVA, 2009), dentre outros. |
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