Resumo:
Nesse artigo refletir-se-á sobre a subjetividade do heterônimo pessoano, o ―histericamente histérico‖, Álvaro de Campos, a partir da noção de ethos discursivo, mais precisamente das contribuições de Dominique Maingueneau. Poeta modernista, Campos, um sujeito tipicamente urbano, teve um papel de destaque na revista Orpheu. Objetivamos mostrar a presença dos ethos decadentista, futurista e intimista. Como suporte teórico, também utilizamos as contribuições de Moisés (1988) Pessoa (2016), Pizarro (2007), Cavalcanti (2011), Fiorin (2008), dentre outros. Consideramos ainda, que a partir do ethos discursivo o sujeito enunciador, em Campos, assume três ethos em sua obra poética, comprovando a multiplicidade desta subjetividade.
Descrição:
SILVA, M. D. X. A subjetividade de Álvaro de Campos: o ethos em 3 dimensões. 2017. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.