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O presente artigo tem como objetivo discutir o desenho da criança enquanto
linguagem que estimula a criatividade. Nessa discussão, nosso olhar é
direcionado para práticas pedagógicas numa pré-escola, na Educação Infantil,
enquanto espaço que deve favorecer o uso autônomo e criativo dessa
linguagem. O desenho, além de representar sua linguagem gráfica da criança,
representa, para esta, uma forma de comunicação e elaboração de
pensamento através de suas criações tematizadas por suas experiências em
contextos sociais diversos. A prática na escola, quando relacionada ao uso da
própria capacidade da criança em fazer suas próprias criações, passa muito
longe do que imaginamos. Tal inquietação nos motivou o desenvolvimento
deste estudo. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, do tipo de estudo
de caso, realizado a partir das minhas próprias observações, na condição de
professora auxiliar em uma turma da pré-escola, bem como de observações a
desenhos realizados pelas crianças desta referida. Tais observações se
constituíram objetos de coleta de dados e de análises. O campo de pesquisa
foi uma instituição de rede privada de ensino, localizada na cidade de Campina
Grande - PB. Os sujeitos envolvidos, crianças de 4 e 5 anos de idade e duas
professoras. Buscamos respaldos em estudos realizados por Greig (2004),
Ludke (1986), Melo, Brandão e Mota (2009) e Seber (1995), dentre outros. O
estudo evidencia que o desenho possibilita a aquisição da linguagem gráfica,
bem como o desenvolvimento do pensamento infantil, fatos, que por si só, já
justificariam um trabalho que contemplasse as várias facetas da temática. Por
fim, concluímos o quão importante o desenvolvimento de práticas pedagógicas
que possibilitem a criação e a imaginação da criança, onde, no caso do
trabalho com o desenho as atividades que lhes são propostas não se limitam a
ilustração para colorir. É importante o uso de diversas técnicas que motivem a
criatividade infantil, de forma espontânea e lúdica. |
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