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Este artigo consiste em analisar, na condição de estagiária de Pedagogia, a importância do direito de brincar, de forma autônoma, de crianças frequentadoras de um Centro de Esporte e Lazer. Sem a pretensão de esgotar o assunto, procurei apontar aspectos e argumentos que expressam a utilidade e a importância da existência de brinquedotecas em espaços não escolares. Os principais autores que contribuíram para essa análise foram: Bruner (1978), Vigotsky (1984, 1989, 1991, 1998), Piaget (1973,1998), Cunha (2001) e Kishimoto (2016). O estudo se caracterizou como qualitativo, do tipo pesquisa de campo. Os instrumentos de coleta de dados foram: questionários, com questões abertas, para os pais das crianças frequentadoras da brinquedoteca; entrevistas, com roteiro de perguntas pré-elaboradas, para essas crianças; bem como observações das mesmas e fala espontânea de seus respectivos pais, registradas em diário de campo. O Centro de Atividades e Lazer, se constituiu como nosso campo de investigação, no qual, foi selecionado 11 crianças, entre 4 e 12 anos de idade, que foram escolhidas como sujeitos da pesquisa, de acordo com a assiduidade, bem assim como seus pais, por serem os agentes condutores das mesmas até a brinquedoteca. O estudo evidenciou entre outros, que o discurso dos pais na maioria das vezes, é contraditório aos seus comportamentos, mesmo estes reconhecendo os benefícios que esse ambiente promove para seus filhos. Concluímos, que o brincar é uma atividade característica da infância, que se consolida como essencial para o desenvolvimento da criança, em todos os seus aspectos e, a brinquedoteca, enquanto provedor de tais práticas, promove esse desenvolvimento de maneira inquestionável, lúdica e prazerosa. |
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