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Evidencia-se, nesse artigo, uma reflexão acerca da disposição do desenho no ensino e na aprendizagem. Sabidamente crianças são mais propensas à dispersões e, historicamente, o desenho se mostrou uma estratégia importante na concentração e na aquisição de novos conhecimentos. Para tal estudo, utilizou-se uma análise qualitativa do tipo descritiva por coocorrência, a fim de incitar assuntos pertinentes ao tema. Objetivou-se avaliar as respostas de cinco professoras da educação infantil, da cidade de Campina Grande – Paraíba, colhidas a partir de um questionário semiestruturado, buscando verificar o grau de utilização do desenho no processo de aprendizagem e aferir o uso de práticas hegemônicas por parte dos docentes. Após a apreciação das respostas dadas, percebeu-se a íntima ligação entre o desenho e o processo de aprendizagem. No entanto com o passar dos anos letivos, os alunos deixam a representação simbólica que o desenho possibilita e, aos poucos, adotam técnicas mais rígidas e sistémicas, como a utilização de símbolos, palavras e números. Destarte, nota-se a importância do desenho nos primeiros anos de ensino, exercendo uma função importante no processo de concretização do conhecimento, permitindo que a criança inicie sua vida escolar a partir das simbolizações que permeiam a faixa etária, adquirindo, aos poucos, novas formas de resolução de problemas. |
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