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O presente trabalho apresenta como se dão às relações de gênero na prática educativa, em especial, na Educação Infantil, onde todas as relações pessoais e sociais estão em processo inicial, e identificar suposições e conceitos associados a relações de gênero e seu tratamento na prática educativa escolar, na instituição pública, e na privada, em caráter comparativo; Perceber a postura do (a) professor (a) diante de questões relacionadas às relações de gênero entre as crianças das turmas observadas; Discutir questões relacionadas à discriminação e preconceito, igualdade de gênero e padrões de comportamento nas escolas. A relevância do estudo está em enfocar a importância de se trabalhar a igualdade de gênero na Educação Infantil. Observou-se as práticas educativas em duas instituições, durante o período de dez dias, em horários diferentes e datas diferentes, em turmas do ―Infantil V‖, na escola privada e ―Pré-II‖, na escola pública. Buscou-se respaldo em bases teóricas, dentre estas, Auad (2012), Campos (2009) e Louro (1997). Documentos como: (ECA) - Lei 8.069/90, RCNEI (1998). O corpus da pesquisa revela que, ao comparar as duas realidades, entendemos que a regra continua delimitando os espaços de meninos e meninas dentro e fora da escola. Educação Infantil é um campo bastante significativo para estudos referentes ao gênero, pois ela consiste em um dos meios de introdução de meninos e meninas no mundo social, no qual a diversidade seja de cultura, classe ou gênero, está presente. Nesse viés, o posicionamento adotado pelas professoras de ambas as instituições é de silenciamento e de compactuação, perpetuando essa diferenciação entre ambos os gêneros. Conclui-se que a discussão sobre a educação não sexista a partir da prática docente, demandará muitas outras considerações além das aqui apontadas. Entretanto, consideramos de suma importância dar visibilidade a este processo lento, porém desafiador que se estabelece no cenário educativo atual. |
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