dc.description.abstract |
O presente estudo está pautado em analisar se uma escola de ensino privado, na cidade de Campina Grande, favorece, de fato, a educação inclusiva em aulas voltadas à leitura para alunos autistas da série do 4° ano, mediado por observações vivenciadas durante as aulas de Língua Portuguesa. Justifica-se, desse modo, pela preocupação de como acontece o desenvolvimento das capacidades comunicativas de alunos autistas, considerando, assim, a importância do tema. Nesse contexto de investigação, adota-se uma pesquisa educacional crítica, pertinente à Linguística Aplicada (CAVALCANTE, 1986). A pesquisa em questão objetiva-se como fim analisar de que forma a professora de Língua Portuguesa, da série referida, adapta suas estratégias pedagógicas linguísticas para a consolidação de uma prática docente que favoreça à educação inclusiva de seus dois alunos com autismo (chamados de aluno A e aluno B). Como embasamento teórico, terá a contribuição de: Pereira (2017) e Fávero (2009), no tocante ao assunto de inclusão, Grabois (2010), ao que se refere ao conhecimento do autismo, utilizaremos Antunes (2009) e Marcuschi (2001), para tratar da importância da leitura no processo educacional. Ao longo do aparato teórico, destaca-se a importância das imagens para a aprendizagem de educandos com autismo. Nesses termos, é bastante oportuno tratar de livros com ilustrações como alternativa para um bom trabalho com a leitura e para o desenvolvimento de competências comunicativas para os educandos envolvidos nesse processo. Para tanto, este estudo se apoia em Cademartori (2006), Coelho (1991) e Peirce (2005). Sobre a temática, em linhas gerais, pode-se afirmar que promover uma verdadeira educação inclusiva é um tanto quanto desafiador. No entanto, o novo quadro educacional oferece possibilidades para que tal objetivo se cumpra de maneira satisfatória. |
pt_BR |