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Durante muito tempo a tradução foi vista como apenas uma forma rígida e direta de transposição de um determinado texto escrito de uma língua para outra língua. Após diversos estudos e identificação dos meandros que perpassam o ato de traduzir, percebe-se uma modificação daquele entendimento anterior. Sabe-se também que o tradutor encontra-se em um ponto onde, de um lado é necessário manter as características do texto a ser traduzido, porém, do outro, ele precisa levar em consideração o contexto para o qual aquela determinada obra se destina. Diante da ideia do que vem a ser tradução, e como aplicá-la de acordo com os contextos de chegada do texto, desenvolvemos este estudo, com o objetivo de analisar o texto da obra “O Pequeno Príncipe” em comparação com a obra “O Pequeno Príncipe em Cordel” para, assim, propormos uma re-cordelização deste texto, levando em consideração as marcas linguísticas informais apresentadas no discurso do povo nordestino brasileiro. Para nos dar suporte teórico no âmbito da tradução e suas especificidades, recorremos, principalmente, a autores como Nord (1997), Baker (2000), Jakobson (2003), entre outros. Para nos guiar sobre o entendimento do funcionamento do cordel, nos ancoramos em Tenório, Barbosa e Assis (2011), bem como em Bomfim, Souza e Souza (2016) que nos proporcionam uma visão mais ampla sobre esse gênero textual característico da região Nordeste do Brasil. A partir dos nossos estudos, podemos afirmar que alcançamos nosso objetivo de produzir uma re-cordelização do texto de „O Pequeno Príncipe em Cordel‟ no qual as marcas do falar nordestino estão apresentadas de tal maneira que proporcionam ao leitor uma maior aproximação daquela cultura, fazendo, assim, com que haja uma maior interação comunicativa entre autor-texto-leitor. |
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