Resumo:
Existe uma “confusão” acerca do que é o Sensacionalismo e o que seja o Relato humanizado – a princípio característica própria do jornalismo literário. Tal celeuma é reforçada pela escassez de literatura que os confronte e os conceitue de forma clara e objetiva. Este motivo por si só justifica a proposta aqui apresentada. Recorrendo a autores como Pereira Lima (2009) e Montipó (2011) que se ocupam de estudar o relato humanizado; Amaral (2006) e Ramos (2012) que se dedicam aos estudos sobre o sensacionalismo; e ouvindo as opiniões de três repórteres do Jornal do Commercio, buscou-se colocar ambas possibilidades em diálogo, no ímpeto de compreender como se manifestam ao mesmo tempo em que se entrelaçam. Na concepção de Ramos (2012) o sensacionalismo é visto como algo totalmente negativo e por isso mesmo procura-se a todo custo negá-lo. As entrevistadas validam tal pensamento quando inferem que um trabalho dito sensacionalista está em um patamar de inferioridade: enquanto o relato humanizado é a essência e aquele é o excesso. O estudo apresenta-se da seguinte maneira: quanto à natureza, é resumo de assunto, quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa Exploratória e Descritiva, e quanto aos procedimentos é bibliográfica e de campo.
Descrição:
NASCIMENTO, P. B. do. Perspectiva e prática jornalística: à guisa de conceitos sobre relato humanizado e sensacionalismo. 2017. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2017. [Artigo]