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O presente artigo tem o objetivo de discutir acerca do brincar no desenvolvimento
das crianças. Apesar de inúmeras pesquisas sobre o referido tema, ainda há por
parte de alguns profissionais da área, a resistência em não considerar, efetivamente,
a brincadeira como necessária ao desenvolvimento da criança. Neste sentido,
realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo pesquisa-ação, através de
nossa própria atuação, na condição de professora estagiária, numa instituição
pública de Educação Infantil, pertencente ao Estado da Paraíba, localizada na
cidade de Campina Grande. Durante o estágio, percebemos a importância de se
buscar entender a realidade de uma instituição de Educação Infantil, e do que é
desenvolvido para atender as necessidades do público em questão. Para
realizarmos a pesquisa tivemos como embasamento autores como: Brougère
(2010), Maluf (2007), Oliveira (2006), bem como orientações contidas nos
documentos oficiais, a exemplo do Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil (1998), da Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de
zero a seis anos à educação (2006), das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (2010), dentre outros. Diante das observações realizadas, como
também na atuação direta em sala de aula, pudemos verificar que o brincar ainda
era tratado com descaso e despreparo pelos educadores daquela instituição,
negando experiências enriquecedoras às crianças que frequentavam a instituição
campo de pesquisa/estágio. Considerando estas informações, vimos a necessidade
de se discutir, de maneira permanente e ativa, em creches e em pré-escolas, o
brincar e as práticas que favorecem essa importante e necessária ação para o
desenvolvimento infantil. |
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