Resumo:
A quitosana é um polissacarídeo natural e um dos mais abundantes, é derivado do processo de desacetilação da quitina, encontrado em exoesqueletos de crustáceos e insetos, a quitosana vem apresentando bons resultados, no entanto, a reticularão de sua estrutura com agentes químicos proporciona uma maior eficiência nos processos de adsorção para íons metálicos e corantes. O objetivo deste trabalho foi promover a reticulação química da estrutura da quitosana com o tripolifosfato de sódio (TPP) com a finalidade de obter um material de maior eficiência no processo de adsorção dos corantes têxteis. Inicialmente promoveu-se a modificação química da quitosana com o tripolifosfato de sódio, utilizando-se soluções da quitosana em ácido acético e do tropolifosfato em água, as esferas foram produzidas através de gotejamento. Verificou-se através da técnica de espectroscopia na região do infravermelho a confirmação da modificação na estrutura química do biopolimero, como também sua cristalinidade através dos difratogramas do pó. Em uma segunda etapa, realizou-se o estudo de adsorção dos corantes utilizando as esferas de quitosana/TPP com posterior análises no espectrofotômetro UV/Vis. Com o objetivo de aplicar um tratamento estatístico aos resultados esses ensaios foram realizados baseando-se no planejamento experimental 2^2 , tendo como variáveis: tempo de contato entre adsorvente/adsorbato e massa do material adsorvente entre adsorvente/adsorbato. Pode-se observar que dentro da faixa operacional estudada do tempo e da massa de adsorvente utilizados não apresentou efeito significativo no percentual de remoção do corante do efluente. Por outro lado, pode-se observar que o resultado do percentual de remoção aumenta com o aumento destas variáveis independentes em análise nesta faixa limite.
Descrição:
SILVA, R. S. de S. Avaliação da capacidade adsorvativa de esferas de quitosana em efluentes de indústria têxtil. 2017. 39f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Industrial)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.