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O Projovem Adolescente, em Soledade–PB, é um Programa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério Desenvolvimento Social (MDS), com o objetivo de desenvolver ações sócio-educativas junto aos jovens de 15 a 17 anos, pertencentes às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, ou de egressos de outros programas governamentais, tais como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), programas de combate ao abuso e à exploração sexual,participantes de medidas socioeducativas de internação ou em cumprimento de outras medidas em meio aberto e de proteção. O objetivo deste programa é ajudar o jovem em situação de vulnerabilidade, exposto, à exclusão e à desigualdade social. Este trabalho monográfico constitui-se em relato de experiência das educadoras sociais (orientadoras e facilitadoras) do Programa e tem como objetivos específicos: discutir a condição do jovem de periferia urbana, relatar as práticas e memórias do trabalho do educador social com jovens, identificando os desafios enfrentados. Os relatos foram colhidos através de entrevistas não-estruturadas gravadas com quatro (4) educadoras sociais que participaram da experiência do Programa juntamente com a autora deste trabalho. Iniciamos o texto mapeando a condição juvenil contemporaneidade, focalizando o jovem como modelo social e sujeito cultural, com foco no jovem de periferia urbana e nos aspectos sociais desta condição. Em seguida, apresentamos a educação na ambiência do não-formal e o trabalho do educador social. Na parte final do texto, apresentamos o trabalho realizado no Projovem Adolescente, suas práticas e memórias, bem como o currículo norteador de todo o trabalho do educador social. A educação social é um desafio para educadores que desenvolvem atividades voltadas aos jovens em situação de vulnerabilidade, constituindo-se tanto em espaço formativo no saber-fazer, pela ausência de supervisão e apoio material adequado, quanto em espaço de experimentações pedagógicas. |
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