Resumo:
O presente trabalho apresenta uma discussão baseada em dados coletados no Estágio de Orientação Escolar realizado numa Escola Pública Municipal de Campina Grande-PB. Tal discussão objetivou descrever a prática cotidiana do/a Orientador/a Educacional (O.E.), frente às questões de gênero em termos dos estereótipos comportamentais vivenciados por meninos e meninas no cotidiano escolar, mas especificamente, as formas do brincar. Assim, verificamos: a) a importância do papel do/a O.E., diante de tais questões e b) que atividades o/a O.E. desenvolve junto aos professores/as e alunos/as visando a desconstrução nos relacionamentos inter-pessoais dos/as educandos/as. As atividades realizadas no Campo de Estágio basearam-se nas contribuições dos/das autores/ Grinspun (1992), Zotti (2004), Louro (2008), Auad (2006), entre outros/as autores/as. Na exposição e discussão dos dados verificou-se: o/a O.E atua como ponte entre aluno/a e família, são responsáveis por orientar os/as mesmos/as quanto a o uso saudável do seu corpo, assim como torná-los/as cidadãos/ãs críticos/as e atuantes em sua sociedade, que apesar de ser um trabalho de difícil atuação, principalmente pelas condições desfavoráveis de trabalho procura desenvolver atividades que ajudem a quebrar os estereótipos entre os meninos e as meninas de maneira que os façam compreender a importância de ambos os sexos. Dessa forma, concluirmos que o papel do/a O. E. é fundamental dentro de uma escola, pois esse/a profissional é responsável por tentar manter o equilíbrio entre docente, discente e família.
Descrição:
Oliveira, P. F. S. de. Refletindo sobre a orientação educacional como mediador/a das relações de gênero na escola. 2011. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.