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Família e escola são duas instituições responsáveis pela educação de crianças e jovens. Para darem conta dessa tarefa precisam estabelecer relação de confiança, respeito e participação ativa na vida da criança e do jovem. É na família que a criança tem seu primeiro contato com o mundo social, no qual adquire conhecimentos que, embora não sejam sistematizados, são transmitidos para outras gerações. Esses conhecimentos chegam à escola, onde são sistematizados. Com o objetivo de analisar as práticas de promoção da relação que se dá entre a escola e famílias de alunos do ensino Fundamental I, numa escola da rede estadual, em Campina Grande-PB, realizamos uma pesquisa qualitativa. Para isso, tomamos como sujeitos, as seis professoras do Fundamental I, gestora e vice, três auxiliares de serviços gerais, três secretárias, um inspetor, um porteiro e uma bibliotecária, 41 pais/responsáveis. Os resultados apresentados mostram que, das ações que a escola tem realizado para estabelecer efetiva relação com as famílias dos alunos, prevalecem reunião de pais e mestres, plantão pedagógico e eventos. Mostram, também, a percepção das famílias em relação às ações da escola no estabelecimento dessa relação. Essa percepção se revela em suas falas quando afirmam que as ações são boas, mas precisam melhorar, ou seja, que as reuniões sejam mais produtivas e que as famílias sejam ouvidas; que nos plantões pedagógicos elas sentem mais abertura para se expressarem; que os eventos se restringem a poucas datas comemorativas. Entendemos ser necessário que família e escola reflitam sobre suas práticas e aprendam, através de um diálogo aberto, a trabalhar as diferenças existentes entre elas, visando sempre o melhor para a criança. |
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