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A linguagem, enquanto discurso, não constitui um universo de signos utilizados como mera ferramenta de comunicação. Pelo contrário, a linguagem é interação no bojo de suas produções sociais. Dito isto, nosso trabalho justifica-se pela necessidade de se trazer à lume, questões relevantes para a sociedade, uma vez que a música – objeto de nosso estudo - está exposta e divulgada em qualquer lugar e atinge um público cada vez mais diverso – abrangendo grande parte do público infanto-juvenil. Nesta perspectiva, este trabalho objetiva mostrar a (auto)desvalorização feminina, encontrada em duas letras de funk, do grupo Gaiola das Popozudas, intituladas “My pussy é o poder” e “Vou distribuir”, bem como apresentar, a partir da análise, os elementos discursivos que caracterizam a noção “autodestrutiva” da própria mulher. No que concerne às teorias do Discurso, nos respaldamos basicamente nas discussões de Fernandes (2007), Bakhtin (1988), Maingueneau (2005), bem como de Amaral (2010), Bezerra (2008), Allen (2006), no que diz respeito à música e seus desdobramentos. |
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