dc.description.abstract |
Este artigo tem como objetivo apresentar uma (auto)reflexão a respeito das crenças, memórias
e intuições que permeiam a nossa constituição como professor de inglês - língua estrangeira.
Dessa forma, nossa pesquisa inscreve-se no campo da Linguística Aplicada, ciência
(in)disciplinar, híbrida e heterogênea e busca compreender as variáveis dos cenários que
influenciam a operação global do ensino de línguas. Para isso, estudamos o que são as
crenças, suas características e influências no complexo processo de ensino-aprendizagem e
elencamos algumas das crenças e limitações apresentadas pela literatura em relação a ensinar
e aprender inglês na escola pública. Antes do contato com a teoria especializada, escrevemos
a nossa história de vida, com ênfase em nossa trajetória formativa na e pela língua inglesa.
Logo após, fizemos leituras para constituir nosso embasamento teórico, e – conforme sugere a
metodologia da pesquisa narrativa – compusemos a nossa narrativa como professor em
construção. Essa experiência nos possibilitou uma maior compreensão crítico-reflexiva, nos
conscientizamos, com os teóricos estudados, que as crenças se tornam articuladas à medida
que agimos e falamos sobre elas e, dessa forma, falar a respeito do nosso trajeto formativo
significou ouvir a nós mesmos, identificar nossas limitações e potencialidades como professor
em permanente construção. |
pt_BR |