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Esse artigo tem como objetivo geral analisar a imagem do povo negro nos Livros Didáticos de
História A Escola é Nossa, Porta Aberta e Ápis, do 30 ano do Ensino Fundamental,
especificamente, identificar como são apresentadas as imagens do negro e os assuntos
abordados e verificar se essas obras atendem às exigências da Lei 10.639/03, alterada pela Lei
11.645/08, que obriga o ensino de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena nas
escolas brasileiras. Buscou-se apoio nos Parâmetros Curriculares Nacionais e em trabalhos de
alguns autores, como Hall (2006), Melo (2016), Silva (2010), entre outros. Os procedimentos
metodológicos dessa pesquisa foram bibliográficos e documentais com caráter qualitativo e
descritivo. Para trabalhar os dados, considerou-se a análise de conteúdo e, através de
comparações e semelhanças entre os Livros Didáticos, identificou-se como categorias a
Identidade Negra e a Diversidade Cultural. Foi constatado que a imagem do negro aparece
positivada em alguns momentos e negativada em outros, e essas imagens podem influenciar
na formação da identidade negra. A diversidade cultural está presente de forma que precisa
destacar a influência negra. Sendo assim, é necessário que o(a) professor(a) tenha uma boa
formação e esteja atento às questões de invisibilidade e silenciamento das culturas afrobrasileiras e africanas na formação do país. Assim, através desse estudo, a autora conseguiu
enxergar e refletir sobre questões étnico-raciais de grande relevância para vida pessoal e
profissional. Por fim, acredita-se na necessidade de revisões dos livros didáticos, pois ainda
precisa dar visibilidade à influência negra na história e cultura brasileira, bem como, na
formação da identidade negra das crianças. |
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