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A literatura hispano-negro-africana é capaz de proporcionar um aprendizado que vai além do
conhecimento acadêmico. Através dela é possível despertar olhares múltiplos, questionadores
e instigantes sobre textos e autores quase sempre deixados de lado nos cursos de formação de
professores. De tal modo, pensando em dar visibilidade a uma literatura pouco valorizada,
nossa investigação pretender analisar o conto La señora del rio presente no livro Leyendas
Guineanas (1981) da autora Raquel Ilombé, identificando e refletindo os fortes traços de uma
marcante identidade cultural negra e a contribuição da literatura infato-juvenil de Guiné
Equatorial para as letras hispânica, sendo, portanto, uma discussão indispensável para o
cumprimento da Lei Federal, Nº 11.645 de 10 de março de 2008, que ressalta e reforça a
importância de se trabalhar na Educação Básica a história e a cultura africana. Tal escolha se
dá pela importância da obra e da autora para a Literatura guinéu-equatoriana, como uma
escrita que expressa a necessidade coletiva de registrar a cultura oral dos contos africanos.
Considerando que essa temática tem um cunho de alta relevância, diante da situação que
nosso país enfrenta, achamos necessário e primordial o estudo da história e cultura africana,
com o intuito de minimizar a intolerância e o preconceito que nossa sociedade carrega por
anos e, ainda, se faz tão presente. Portanto, nossa investigação se trata de um estudo
bibliográfico, qualitativo e documental que tem como fundamento teórico as reflexões de
Queiroz (2007), Ngom (2010) e Ndongo-Bidyogo (2000) a respeito das literaturas hispanoafricanas; Hall (2014) e Leite (2014) no intuito de refletir sobre identidades culturais. |
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