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É sobre afeto, amor, amorismo do ser humano em construção dentro do espaço escolar, e
também sobre a ausência destes, que a escola é conduzida a conviver com a (in)disciplina. O
presente trabalho debruçar-se-á sobre a presente realidade buscando compreender como a
gestão escolar assimila todo esse processo e sua influência. Para tal análise, existe a
necessidade de voltar-se para os discentes enquanto pessoas no sentido de entender como se
constrói a disciplina dentro da escola a partir da afetividade, qual a influência do afeto entre
professor/ aluno na disciplina em sala de aula. Atualmente, a questão da indisciplina no
âmbito escolar está sendo muito discutida e vivenciada. E, nessa direção, há vários estudiosos
discutindo sobre essa temática, a citar Paulo Freire (2006); Celso Vasconcelos (1996); Fraga
(2018); Maturana (2002); Gerônimo (2008), entre outros. E é por essa razão que trazemos
para esse estudo a amorosidade, que está muito presente nas reflexões de Paulo Freire e em
outros autores para se contrapor à indisciplina, pois acreditamos que onde existe amorosidade
não há indisciplina. Tendo isso em vista, o principal objetivo desse trabalho é investigar como
a gestão escolar trata os vínculos afetivos no interior da E. M. E. F. – Modelo - no município
de Areial – PB; e como objetivos específicos: analisar a indisciplina na visão do gestor da
escola, suas causas e consequências na aprendizagem e no trabalho docente; discutir a
importância da afetividade na construção de um ambiente saudável dentro da escola; e, por
último compreender e considerar propostas de intervenção na escola através do trabalho
voltado à afetividade. |
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