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Direito à fala e resistência ao interdito: a comunicação oblíqua em "Zero", de Ignácio de Loyola Brandão

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dc.contributor.author Lima, Paula Rhanna de Miranda
dc.date.accessioned 2019-12-16T19:40:51Z
dc.date.available 2019-12-16T19:40:51Z
dc.date.issued 2019-11-27
dc.identifier.other CDD 801.95
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/21367
dc.description LIMA, P. R. de M. Direito à fala e resistência ao interdito: a comunicação oblíqua em "Zero", de Ignácio de Loyola Brandão. 2019. 46 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019. pt_BR
dc.description.abstract A presente monografia teve como propósito analisar o romance brasileiro Zero (1974), escrito pelo jornalista Ignácio de Loyola Brandão, tendo como conjuntura a Ditadura Militar brasileira (1964-1985). Desse modo, o estudo acontece de forma interdisciplinar, através da História da Literatura e História do Brasil, com análise crítica e teoria literária, a fim de reconhecer de que forma a literatura serviu como campo de experimentação artística para representar as formas de silenciamento, a violência e a opressão típica do Regime Militar. Nessa perspectiva, o trabalho compreendeu a verificação das formas de resistência literária e política em um período de interdição discursiva e censura, com o objetivo de entender de que maneira o romance analisado se articulou para representar as vivências de seu período de produção; bem como de que forma ele serviu como veículo comunicativo, objetivando expor todo conteúdo censurado. Para tanto, fez-se um estudo analítico acerca do contexto de produção da obra, a fim de estabelecer relações entre história e produção literária, de modo a conhecer como a censura foi instituída e quais foram suas consequências no campo intelectual de produção artística e jornalística. Com efeito, estudou-se as estruturas composicionais da produção literária, particularizando as técnicas de criação narrativa como resistência política, reconhecendo dentro da obra a função dos personagens como sujeitos simbólicos pertencentes a uma sociedade de direitos cooptados. Logo, percebe-se que a formação discursiva e a estrutura narrativa de Zero são uma estratégia oblíqua de comunicação, de denúncia da violência e da opressão do contexto histórico. Para tanto, foi necessário proceder um percurso teórico acurado por PELLEGRINI (1987), AQUINO (1999), AGAMBEN (2004), FOUCAULT (1979), ARNS (1987), ALTHUSSER (1980), ORLANDI (2007), VENTURA (1988), COSSON (2001), SÜSSEKIND (1984) entre outros. Como resultado, é possível encontrar na obra diversas denúncias ao sistema político referente, de modo evidenciado com a análise da estrutura narrativa, assim como a construção dos personagens e por meio da linguagem. Como resultado disso, esse estudo se mostra de grande relevância, porque possibilita o estudo em conjunto entre Literatura e outras fontes de conhecimento, a fim de conhecer um período atroz da História do país. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Prof. Dr. Ricardo Soares da Silva. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Análise literária pt_BR
dc.subject Literatura brasileira pt_BR
dc.subject Literatura engajada pt_BR
dc.subject Ditadura militar pt_BR
dc.subject Resistência pt_BR
dc.title Direito à fala e resistência ao interdito: a comunicação oblíqua em "Zero", de Ignácio de Loyola Brandão pt_BR
dc.type Other pt_BR


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