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O presente estudo tem como objetivo analisar as narrativas imagéticas de crianças da Educação Infantil, a partir de fotografias da escola, por elas tiradas, levando em consideração os elementos que mais sobressaem. Como encaminhamento do processo investigativo optamos por um estudo longitudinal, do tipo observação participativa visto que nessa modalidade, o pesquisador não é apenas um elemento de fora que observa a situação que está sendo estudada. Foram sujeitos da pesquisa, crianças da Educação Infantil, na faixa etária de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de idade, totalizando 7 (sete) crianças. A amostra foi selecionada de maneira aleatória, considerando o interesse de participação. A unidade selecionada para o estudo foi uma Escola de Rede Privada localizada na Rua João Cariri, número 160 no Bairro do Cruzeiro, situada no Município de Campina Grande- PB, no período compreendido aos meses de Agosto e Outubro do ano de 2019. Assim, do primeiro momento com os sujeitos da pesquisa até o final da coleta de dados passaram-se três meses. Constatamos que as narrativas infantis não são algo pronto e pré-definido, uma vez que as crianças são dotadas de um vocabulário diverso que em muitos momentos não se espelham no vocabulário do adulto. Identificamos, também, a importância de um mediador para contribuir no desenvolvimento gradativo do vocabulário infantil. Abordamos, também, o quão vasta são as maneiras de se comunicar, dando ênfase às narrativas imagéticas, onde a criança é capaz de se expressar utilizando de objetos visuais. Como suporte teórico, nos baseamos em Vygotsky (2005), Piaget (1973), Brandão (2015), Bruner (1993), Perroni (1992), Dahlberg, Moss e Pence (2003), Abramowicz (2003), François (2009), Menezes (2016), Berger (1999), Aumont (2012), Manghel (2001), dentre outros. |
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