Inclusão/exclusão: uma reflexão sobre as práticas educativas

Abstract

Atualmente tem sido discutida intensamente a questão da inclusão nas escolas, apresentando-se como uma solução para a inserção de pessoas com alguma particularidade especial (deficiência ou dificuldade). É certo que a inclusão para ser efetiva precisa de um trabalho longo e questionar vários fatores que permeiam a problemática. Primeiro, para entender a inclusão, é primordial compreender os processos exclusivos: como se efetiva em nossa sociedade? Quem são os excluídos? Como podem ser incluídos? Será que na prática existe inclusão, será que esta realmente inclui ou exclui? É preciso um entendimento aprofundado, e refletir estes termos de maneira critica, principalmente na educação escolar, é necessário por em evidencia a qualidade da educação de forma mais ampla, interrogar se a escola pública brasileira está preparada para atender a estes alunos. A reflexão a partir destes questionamentos nos impulsionou a analisar a problemática da inclusão no contexto da escola, na perspectiva das professoras, realizou-se pesquisas em escolas da rede particular e pública da cidade de Campina Grande-PB, em busca de conhecer melhor a realidade da inclusão/exclusão. Para nortear nossa pesquisa nos baseamos em Barroco (2007) que acredita que a lógica da exclusão ainda precisa ser analisada de uma maneira mais crítica e ampla “precisa, ainda, ser mais abordada e compreendida, subsidiando as propostas e intervenções pedagógicas voltadas para os interiores das salas de aula.”Figueiredo(2008) acredita que a “perspectiva da educação inclusiva os sistemas de ensino devem organizar para oferecer a todas as crianças, não somente o acesso e a permanência na escola, mas também, os serviços educacionais que forem necessários para garantir a aprendizagem escolar”. Nossa pesquisa busca uma reflexão inicial sobre as mudanças de valores, atitudes e práticas educacionais que devem ter dentro das instituições escolares para atender a todos os estudantes, sem nenhum tipo de descriminação, assegurando qualidade de educação.O discurso de inclusão segundo as professoras, está ainda só no papel, mesmo diante de tantas conquista através das manifestações e decretos de lei.