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Um dos temas deveras relacionado no que tange à saúde mental dos professores, encontra-se a síndrome de burnout. Este é um problema que vem preocupando os estudiosos nas últimas décadas, chegando a ser considerado um problema de saúde pública nesse segmento ocupacional. Por outro lado, a capacidade para o trabalho e as prioridades valorativas tem sido pouco abordada. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi verificar os níveis de Burnout, de Capacidade para o trabalho e as prioridades valorativas de professores da Educação Básica. O presente estudo configura-se como uma pesquisa descritiva, quanto aos objetivos, de campo, segundo os procedimentos de coleta, com abordagem quantitativa, que contou com a participação de 30 professores da Educação Básica de escolas públicas municipais da cidade de Campina Grande – PB. Estes responderam um instrumento composto por: 1) Questionário dos Valores Básicos – QVB (GOUVEIA, 2003); 2) Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) (TUOMI et al., 2005) e 3) Inventário de Maslach Burnout (MASLACH et al., 1996). Os principais resultados indicaram que nas prioridades valorativas as maiores médias foram nas subfunções Interativa (M = 6,36; DP = 0,67) e Existência (M = 6,18 e DP = 0,80). Já nas dimensões de Burnout apenas na Realização Profissional, foi identificado acima da média (M = 4,24; DP = 0,96). Finalmente, percebemos que os professores apresentam um ICT que resultou em uma avaliação positiva para esta amostra pois na dimensão geral que analisa as Exigências Físicas a maioria dos professores apresentou frequências e médias baixas e quanto as Exigências Mentais apresentou altas frequências e médias. Diante do exposto, esta pesquisa foi arrolada em Carlotto (2015), Gouveia (2012), Tuomi (2005) e espera-se contribuir com a discussão acerca da condição de trabalho do professor, com ênfase em um tema ainda pouco estudado como é o caso da capacidade para o trabalho, enquanto um construto que necessita ser cientificamente revisto e ampliado, tornando o sujeito professor o centro do debate nesta importante questão da saúde mental do trabalhador. |
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