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A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que tem se
preocupado, com o índice de analfabetismo das pessoas que não tiveram a
oportunidade de estudar na idade certa. Desta forma, sendo uma alternativa
viável para a educação de pessoas jovens, adultas e idosas que não tiveram a
oportunidade de estudar na idade certa. Este estudo busca analisar elementos
que possam caracterizar o perfil e a contribuição da EJA, na vida do aluno que
estuda no Ensino Fundamental de uma Escola Municipal no município de
Campina Grande-PB, a partir do que diz o texto do aluno pesquisado. Adotou-se
uma metodologia qualitativa de cunho descritiva, cuja técnica usada foi o estudo
de caso e o instrumento de coleta dos dados foi o questionário. Os sujeitos
pesquisados são homens e mulheres matriculados em 2 (duas) turmas. A
primeira turma está no Ciclo Inicial (1º, 2º anos), 35 alunos na faixa etária entre
17 e 64 anos, que frequenta diariamente aproximadamente 27 alunos. A
segunda turma pesquisada é do Ciclo Final (3º, 4º e 5º anos), formada por 30
alunos e estão na faixa etária entre 17 e 39 anos, desse total de alunos apenas
25 frequentam as aulas continuamente. O corpus para a dimensão que ocupa
este estudo é formado por uma amostra de 10 alunos, sendo: 4 mulheres (18 a
58 anos) e 6 homens (25 a 76 anos). Como aporte teórico buscou-se apoio, nos
textos de Arroyo (2006), Brandão 2002, Freire (2000, 2001 e 2006), Frigotto
(2010), Gramsci (2004), Guerra (2013), Haddad (2002), Loschpe (2005),
Marcuschi (1999), Moll (2010), Paiva (2019). Além disso, também recorremos à
consulta de alguns documentos oficiais sobre a modalidade de Educação de pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Conclui-se a partir dos dados analisados que,
o perfil do aluno da EJA está associado às recentes transformações, tanto no
campo do trabalho, quanto no conjunto das transformações da sociedade que se
realiza ao longo da vida e se relaciona com o desenvolvimento do ser enquanto
pessoa humana como: a exigência de novos conhecimentos e qualificação para
o mercado de trabalho, melhoria da qualidade de vida, maior expectativa de vida
e o interesse de aprender sempre e de forma autônoma como um meio de
sobrevivência. |
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