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A partir de uma análise do cômico na obra literária Muito Barulho por Nada ([1623], 2016), do escritor William Shakespeare, trazemos a comparação com a adaptação fílmica homônima do diretor Kenneth Branagh (1993). Assim, este artigo se propõe a analisar a forma como a comicidade é transportada de uma arte para a outra, evidenciando semelhanças e diferenças por meio das teorias do contraste, trazidas por Bergson (1980); a teoria do risível, discutida por Suassuna (2008); e, também, a semiótica, que é explorada através de Peirce (2000), e que faz o intermédio no transporte, ou na transformação, de um signo para outro. Analisando este processo cômico, visto na adaptação literatura-cinema através do processo de semiose do risível, percebemos que existem existe recursos tanto na literatura quanto no cinema, respectivamente as rubricas e a cinematografia, que permitem um melhor entendimento sobre o alcance da adaptação cinematográfica em parceria com a literatura. como complemento. Assim, vale ressaltar que o processo de tradução intersemiótica consegue transportar um grande número de características do signo cômico original para sua adaptação no cinema, completando-o. |
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