Resumo:
O objetivo do presente artigo é discutir sobre a relação entre afetividade e os processos de aprendizagem e dificuldades de aprendizagem, destacando a importância da Educação e da Inclusão Emocional junto a crianças com dificuldades de aprendizagem. Para tanto, foi realizado um estudo de cunho bibliográfico, ficando o texto estruturado em dois aspectos principais: 1) Aprendizagem e suas dificuldades: o papel mediador da afetividade e 2) Educação e inclusão emocional: um direito no processo de aprendizagem. A afetividade na perspectiva de Henri Wallon (1989), se trata de um domínio funcional em que os indivíduos a possuem e, ela está ligada às suas funções orgânicas vitais, cujo desenvolvimento depende da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Assim para Wallon, o conhecimento dos componentes da afetividade requer ações cognitivas, da mesma forma que tais ações pressupõem a presença de aspectos afetivos. A educação emocional surge como um novo paradigma educacional, onde não apenas a razão e habilidades cognitivas são levadas em consideração, como também as emoções e a afetividade. A educação emocional que traz em seu contexto o conhecimento das emoções, o autoconhecimento, a administração dos sentimentos e a preservação das boas sensações. Em relação à Inclusão Emocional propomos o tripé (afetividade, empatia e motivação) para o processo de emancipação da aprendizagem dos alunos com dificuldades no âmbito educacional como também a efetivação da mesma.
Descrição:
BATISTA, F. N. Dificuldades de aprendizagem e afetividade: um olhar para inclusão emocional. 2021. 24 f. Trabalho de conclusão de curso ( Especialização em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.