Resumo:
Para este trabalho objetivou-se verificar a existência de um padrão de dependência espacial
entre os municípios do estado da Paraíba, tendo como a base a taxa de mortalidade infantil
para o primeiro ano de vida nos anos de 1991, 2000 e 2010, bem como a formatação de um
modelo que explique o comportamento dessa taxa. Para verificar a existência da associação
espacial foram utilizadas ferramentas estatísticas em escalas global, bem como os Índices de
Moran e de Geary, que obtiveram valores extremamente significativos, confirmando assim
a existência de dependência espacial, que também foi avaliada por meio da estatística local
de Moran com o intuito de analisar áreas de influência significativa entre cada município e
seus vizinhos. Em sequência, foi verificada e realizada a comparação entre os modelos de
Regressão Clássico, Espacial Autorregressivo Misto, Erro Espacial e Espacial de Durbin a
fim de identificar uma relação que contribua para o desempenho da taxa de mortalidade, e
pelos critérios de seleção observou-se que os modelos que incluem a localização geográfica
são mais adequados com relação ao modelo clássico. Por fim, pôde-se concluir que o estado
da Paraíba possui quatro importantes municípios cuja localização geográfica contribui
para a diminuição da taxa em regiões vizinhas, bem como que seis dos municípios que
apresentaram uma contribuição significativa para o aumento da taxa de mortalidade nas
regiões vizinhas, estão situadas em fronteiras da Paraíba com outros estados.
Descrição:
MARTINS, H. J. A. de A. Modelagem espacial aplicada a dados de saúde pública em municípios do estado da Paraíba. 2019. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.