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O presente artigo tem por objetivo fazer uma análise sobre o instituto da adoção, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei nº 8.609 de 13 de julho de 1990, tendo como ênfase principal estudar a problemática envolvendo os eventuais tipos de discriminação que estão inseridos em tal processo. Tais preconceitos se fazem evidentes quando analisamos a preferência de maior parte dos pretendentes a pais adotivos com relação ao perfil da criança a ser adotada, sendo estes preconceitos relacionados na maioria das vezes com relação à cor/etnia, ao gênero ou a idade das mesmas. Este estudo foi feito com base na análise dos dados atualizados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Sistema Nacional Adoção (SNA), dados estes que comprovam a veracidade da tese em questão. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica, utilizando o método dedutivo, se pautando em análises de artigos publicados, estudos monográficos e livros a cerca da temática, para tanto, foi necessária à realização de busca eletrônica em sites e outras entidades que debatiam sobre o tema em questão. A conclusão que chegamos, é que tais práticas discriminatórias nos processos de adoção acabam por infringir alguns direitos garantidos a criança e ao adolescente, previstos na Constituição Federal de 1988 e no (ECA), gerando terríveis consequências na vida dos adotandos. |
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