Resumo:
O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação do “Novo Cangaço” em
assaltos realizados a instituições financeiras no interior do Estado da Paraíba. Para
isso foi feita uma análise histórica comparando o Cangaço de Lampião com o
fenômeno do “Novo Cangaço” e como a legislação penal é aplicada no combate a
essa nova modalidade de ilícito. Para isso foram utilizados como metodologia os
métodos indutivo e observacional. Quanto ao tipo de pesquisa, é bibliográfica quanto
aos meios, pois serão analisadas publicações em livros, revistas, artigos científicos,
doutrinas, legislações, entre outros materiais disponíveis em acervos públicos e
particulares e quanto aos fins será descritivo. É importante destacar, ainda que serão
abordadas as semelhanças e as diferenças entre o cangaço de Lampião e o “novo
cangaço”, pois o modus operandi dessas organizações criminosas são bastante
semelhantes, como o uso do terror para amedrontar moradores de cidades
interioranas, o uso de armas superiores as pertencentes as forças policiais, ou ainda,
o fato de que os bandos são compostos por grupos de dez a quinze pessoas. A
justificativa para a escola do tema se dá pela pouca produção acadêmica a respeito
do assunto e, por fim, foi utilizada como hipótese para responder ao questionamento
central do artigo o fato de que o Estado deve investir mais em tecnologias e em poder
bélico, porém os bancos também devem assumir uma parcela da responsabilidade
investindo parte dos seus lucros em segurança física e tecnológica.
Descrição:
SANTOS, J. H. V. dos. O fenômeno do "novo cangaço" no estado da Paraíba: uma nova perspectiva dos fatores que incidem nos ataques físicos as instituições financeiras. 2021. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2021.