Resumo:
Edgar Allan Poe e Augusto dos Anjos são poetas distintos de suas épocas, porém compartilham entre si, além de um tom mórbido em sua escrita lírica, a escolha de dois animais alados em suas construções poéticas, que aqui discutiremos. Por isso, o presente trabalho tem por objetivo analisar os poemas “O Corvo”, de Edgar A. Poe e “O Morcego”, de Augusto dos Anjos, a fim de encontrar nas construções poéticas símbolos e imagens que dialoguem com a teoria do imaginário de Gilbert Durand (2013), estudioso francês conhecido por abranger os regimes diurno e noturno. Tais regimes estão presentes no imaginário popular e ajudam o ser humano a fugir das faces do tempo como a velhice e a morte, formando trajetos antropológicos. Nesse sentido, usamos a perspectiva hermenêutica, verificando como essas construções podem convergir e divergir uma da outra através de um estudo comparatista, com abordagem qualitativa e de cunho bibliográfico, através do método indutivo de pesquisa científica. Usando os estudos de Durand, buscaremos entender como essa simbologia se apresenta nos poemas.
Descrição:
TREVAS, J. G. P. O bater das asas noturnas: uma análise do Imaginário em "The raven", de Edgar Allan Poe e "O morcego", de Augusto dos Anjos. 2021. 54f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura Plena em Letras Inglês). - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.