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Considerando as mudanças comunicativas a partir da popularização da internet e de suas
mídias sociais, bem como a oferta de conteúdos especializados no âmbito religioso/cristão da
web, este artigo tem por objetivo compreender as estratégias usadas na transmissão da
mensagem do canal Portas Abertas, pela série documental “Faces da Perseguição”,
disponibilizada no YouTube. Para tanto, analisou-se os dois primeiros episódios postados, a
partir da metodologia de pesquisa descritiva, utilizando um roteiro de observação. As
inferências são apresentadas segundo o estudo da narrativa de cada episódio isoladamente e,
logo após, há o cruzamento dos dados obtidos, apresentando as semelhanças e diferenças
entre eles, visando compreender as motivações. Alguns dos autores consultados, para dar
suporte aos estudos e conceitos necessários para entender esses elementos, são Steinwascher
Neto (2015) – onde a perseguição a fé cristã é retratada em seu início pelo Império Romano –,
Silva, A. (2017) – para compreender melhor a especialização do jornalismo religioso – e
Melo, Gomes e Morais (2001) – esclarecendo sobre a subjetividade documental. Através da
observação em conjunto ao referencial teórico, foi possível assimilar a influência dos planos
de imagens e de outros elementos constitutivos do documentário, para impactar e sensibilizar
o espectador, de forma que o projete à prática da ajuda financeira e espiritual na tentativa de
modificar uma determinada realidade, se não para todos, ao menos para alguns. |
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