Resumo:
Com a criação do Planeja SUS em 2008, o Ministério da Saúde consolidou o seu processo de
planejamento através de normatizações e procedimentos. Para o seu acompanhamento, foram
lançados os cadernos de planejamentos, que orientam os gestores dos três entes federados a
utilizarem os instrumentos de gestão que contribuem para a efetivação de suas ações. Dentre
os mais básicos instrumentos estão: o Plano de Saúde, as Programações Anuais e os
Relatórios de Gestão. Neles estão contidos, respectivamente, diretrizes, objetivos e metas para
a saúde por quatro anos. O presente trabalho buscou analisar o cumprimento das metas
estabelecidas no Plano Municipal de Saúde de Campina Grande Pb para o período 2014-
2017,à luz da administração política. Caracteriza-se como pesquisa exploratória-descritiva e
documental, realizada por meio da coleta de dados aos instrumentos de gestão. A partir de
uma amostragem não probabilística, de uma média de 15,3% das metas contidas no Plano
Municipal (2014-2017). Observou-se um cumprimento de 49% das metas da atenção básica,
45% do bloco média e alta complexidade, 55% na vigilância em saúde, 10% da assistência
farmacêutica e 15% da gestão em saúde. Observa-se uma incoerência entre os instrumentos de
gestão, com a carência de sistematização ou padronização. Em suma, 36% das metas apenas
tiveram êxito, incluindo metas inexistentes, incompletas e não presentes nos três documentos.
ou que não possuíam uma nota explicando o porquê de terem sido abandonadas. Os resultados
demonstram a falta de um projeto de administração política.
Descrição:
SILVA, A. M. V. da. Administração política da saúde no município de Campina Grande-PB: Uma análise sobre a execução do plano municipal de saúde (2014-2017). 2018. 39f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2018. [Artigo]