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Denominado oficialmente no Brasil pelo termo “teletrabalho”, o home office é uma espécie
do gênero teletrabalho, modalidade amparada pela Consolidação das Leis de Trabalho
(CLT). Entretanto, foi a partir do cenário desenhado pela pandemia de Covid-19 nos
últimos três anos que o termo se consolidou como prática de teletrabalho. Em vista do
exposto, a presente pesquisa objetiva analisar as produções científicas nacionais a partir
de uma revisão integrativa acerca dos reflexos da adoção da modalidade home office no
direito do trabalho em época da pandemia do Coronavírus. Este artigo se justifica pela
relevância do tema na atualidade, uma vez que recorta o olhar para a modalidade de
home office e sua compreensão no âmbito dos aspectos laborais que se delinearam nos
três últimos anos e que precisam ser esclarecidos. Além disso, a pesquisa se justifica
pela necessidade de pesquisas sobre o tema, pois ainda não é dado, no Brasil, o devido
espaço aos estudos que envolvem o teletrabalho, como ocorre em outros países.
Concluiu-se que os objetivos foram atingidos, e que é preciso haver mais ênfase nas
investigações acadêmicas sobre o tema apresentado, especialmente para maior
eficiência da justiça trabalhista, assim como para o desenvolvimento de políticas e
estratégias que considerem o protagonismo do teletrabalhador. A pesquisa evidenciou a
grande lacuna existente no corpo doutrinário a respeito do teletrabalho e, por
consequência, da espécie home office. Mesmo diante da problemática comunicada em
pesquisas voltadas para a emergente inclusão do teletrabalho/home office na realidade
brasileira, ainda é árido o campo acadêmico que se debruça sobre o assunto tratado
nesse artigo. A síntese desse estudo é que há um profundo desconhecimento sobre o
teletrabalho, sobre suas regras e seus reflexos da relação trabalhista. |
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