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O documentário “Cunhantã - Mulher resistente” busca retratar, através de uma base etnográfica, em um produto de aproximadamente 16 minutos de duração, a vida das mulheres indígenas, tendo como objeto de estudo as Potiguaras da Paraíba; representadas por Nathália e Luzia, ambas indígenas criadas na Aldeia do Alto do Tambá, na Baía da Traição, com 59 anos de diferença entre as gerações. Cunhantã tem potencial de manifesto, e tem como um dos intuitos principais fazer o espectador refletir sobre o papel feminino dentro da etnia, já que comunica, pela voz das protagonistas, suas histórias de resistência, além do acesso destas mulheres a oportunidades e direitos, e as mudanças que impactaram suas realidades, como a participação destas na sociedade indígena e não-indígena. Por meio dos depoimentos, foram enfatizadas as questões da luta por reconhecimento, seus gostos e costumes, e o desejo pela revitalização da cultura e saberes potiguaras, no contexto do século XXI. O relatório tem como objetivo demonstrar, a partir da descrição densa e do diário de campo, como foi tecido essa intersecção entre as histórias das potiguaras, relatar como ocorreu a aproximação com as fontes, o contato com o grupo social, a pesquisa e seus resultados, e a pós produção do produto midiático; destacando as descobertas e os esforços necessários para seu desenvolvimento, a partir da cosmovisão da pesquisadora. |
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