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No jornalismo, costumamos nos deparar com portais de notícias que fazem o uso de títulos e textos sensacionalistas com a finalidade de atrair o público para seu conteúdo, principalmente quando lançamos um olhar para a temática violência contra a mulher. Partindo da premissa de que o jornalismo exerce função social importante de formador de opinião e construtor da realidade, este artigo tem como objetivo analisar como o Portal G1 Paraíba tratou e fez o agendamento desta temática durante a eclosão da pandemia da covid-19, quando o jornalismo e o mundo se viam voltados para esta nova realidade. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, e como material empírico foram selecionadas 38 matérias a partir de monitoramento diário realizado nos meses de março, abril e maio de 2020. A partir de análise exploratória foi possível perceber a recorrência de agendamento de cobertura em cinco categorias, sendo elas: Factual/ noticia; Desdobramentos/ suíte; Alerta/ contextualização, Alerta/ ações e medidas protetivas; e Queda no número de assassinatos/ contextualização. Como resultado foi possível perceber que o Portal G1 tem realizado um trabalho ético e responsável, respeitando vitimas e acusados, não fazendo o uso de títulos sensacionalistas e mantendo o agendamento da temática em meio a um período de adaptações. Os pressupostos teóricos que guiaram esta produção, discutindo sobre gênero, patriarcado e ética no jornalismo foram de autores como: Patemam (1993), Balestero e Gomes (1993) e Traquina (2015), entre outros. |
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